domingo, 14 de julho de 2013

História de Iansã - Mitologia

Mitologia


Embora tenha sido esposa de Xangô, Iansã percorreu vários reinos e conviveu com vários reis. Foi paixão de Ogum, de Oxaguiam, de Exu, Conviveu e seduziu Oxossi, Logun-Edé e tentou, em vão, relacionar-se com Obaluaê. Sobre este assunto, a história conta que Iansã percorreu vários reinos usando sua inteligência, astúcia e sedução para aprender de tudo e conhecer igualmente a tudo.
 
Em Ire, terra de Ogum, foi a grande paixão do guerreiro. Aprendeu com ele o manuseio da espada e ganho deste o direito de usá-la. No auge da paixão Ogum , Iansã partiu, indo para Oxogbô, terra de Oxaguian. Conviveu e aprendeu o uso do escudo para se proteger de ataques inimigos, recebendo de Oxaguian o direito de usá-lo. Quando Oxaguian estava tomado pe paixão por Oyá, ela partiu.
 
 
 
Pelas estradas deparou-se com Exu. Com ele se relacionou e aprendeu os mistérios do fogo e da magia. No reino de Oxossi, seduziu o deus da caça, mesmo com os avisos de sua mulher, Oxum, que avisara ao marido do perigo dos encantos de Iansã. Todavia, com Oxossi, Oyá aprendeu a caçar, a tirar a pele do búfalo e se transformar naquele animal, com a ajuda da magia aprendida com Exu. Seduziu o jovem Logun-edé , filho de Oxossi e Oxum e com ele aprendeu a pescar.
Iansã partiu, então, para o reino de Obaluaê, pois queria descobrir seus mistérios e até mesmo conhecer seu rosto (conhecido apenas por Nanã – sua mãe – e Iemanjá, mãe de criação). Uma vez chegando ao reino de Obaluaê, Iansã tratou de insinuar-se:
- Como vai o Senhor das Chagas?
No que Obaluaê respondeu:
- O que Oyá quer em meu reino?
- Ser sua amiga, conhecer e aprender, somente isso. E para provar minha amizade, dançarei para você a dança dos ventos!
 
 
 
(Dança que, por sinal, Iansã usou para seduzir reis como Oxossi, Oxaguian e Ogum).
Durante horas Iansã dançou, sem emocionar ou, sequer, atrair a atenção de Obaluaê. Incapaz de seduzir Obaluaê, que jamais se relacionou com ninguém, Iansã então procurou apenas aprender, fosse o que fosse. Assim, dirigiu-se ao homem da palha;
- Obaluaê, com Ogum aprendi a usar a espada; com Oxaguian, o escudo; com Oxossi aprendi a caçar; com logun-edé a pescar; com Exu aprendi os mistérios do fogo. Falta-me apenas aprender algo contigo.
- Você quer aprender mesmo, Oyá? Então, ensinar-lhe como tratar dos mortos!
De inicio Iansã relutou, mas seu desejo de aprender foi mais forte e, com Obaluaê, aprendeu a conviver com os eguns e controlá-los.
 
 
Partiu, então Oyá, para o reino de Xangô. Lá, acreditava, teria o mais vaidoso dos reis e aprenderia a viver ricamente. Mas, ao chegar ao reino do deus do trovão, Iansã aprendeu muito mais que isso... aprendeu a amar verdadeiramente e com um paixão violenta, pois Xangô dividiu com ela os poderes do raio e deu a ela o seu coração.
O fogo é o elemento básico de Iansã. O fogo das paixões, o fogo a alegria, o fogo que queima. Iansã é o Orixá do fogo...
 
 
 
E aquele que dão uma conotação de vulgaridade a essa belíssima e importantíssima divindade africana, é digna de pena e mais digna, ainda, do perdão de Iansã.
Fonte: http://mariapadilhadasalmas.no.comunidades.net/index.php?pagina=1878999461

História de Iansã

Iansã
O maior e mais importante rio da Nigéria chama-se Níger, é imponente e atravessa todo o país. Rasgado, espalha-se pelas principais cidades através de seus afluentes por esse motivo tornou-se conhecido com o nome Odò Oya, já que ya, em iorubá, significa rasgar, espalhar. Esse rio é a morada da mulher mais poderosa da África negra, a mãe dos nove orum, dos nove filhos, do rio de nove braços, a mãe do nove, Ìyá Mésàn, Iansã (Yánsàn).
Embora seja saudada como a deusa do rio Níger, está relacionada ao elemento fogo. Na realidade, indica a união de elementos contraditórios, pois nasce da água e do fogo, da tempestade, de um raio que corta o céu no meio de uma chuva, é a filha do fogo-Omo Iná.
A tempestade é o poder manifesto de Iansã, rainha dos raios, das ventanias, do tempo que se fecha sem chover.



Ilumina o céu na tarde escura,
Ressoa seu assovio terrível:
Vento de morte na tarde de chuva,
Vento que destelha a casa do traidor,
Que deixa a nuvem inundar a cidade,
Que destrói,
Que mata.
Ilumina o céu na tarde escura,
Brisa benfazeja que afasta as nuvens negras:
Vento da vida na tarde de sol,
Vento que afasta a escuridão,
Que devolve a luz do dia,
Que encanta,
Que brilha.

Iansã é uma guerreira por vocação, sabe ir à luta e defender o que é seu, a batalha do dia-a-dia é sua felicidade. Ela sabe conquistar, seja no fervor das guerras, seja na arte do amor. Mostra seu amor e sua alegria contagiantes na mesma proporção que exterioriza sua raiva, seu ódio. Dessa forma, passou a se identificar muito mais com todas as atividades relacionadas ao homem, que são desenvolvidas fora do lar; portanto não aprecia os afazeres domésticos, rejeitando o papel feminino tradicional. Iansã é a mulher que acorda de manhã, beija os filhos e sai em busca do sustento.
O fato de estar relacionada a funções tipicamente masculinas não afasta Iansã das características próprias de uma mulher sensual, fogosa, ardente; ela é extremamente feminina e seu número de paixões mostra a forte atração que sente pelo sexo oposto. Oiá (Oya) teve muitos homens e verdadeiramente amou todos. Graças a seus amores, conquistou grandes poderes e se tornou orixá.
Assim, Iansã tornou-se mulher de quase todos os orixás. Ela é arrebatadora, sensual e provocante, mas quando ama um homem só se interessa por ele, por tanto é extremamente fiel e possessiva. Todavia, a fidelidade de Iansã não está necessariamente relacionada a um homem, mas a suas convicções e seus sentimentos.
 
 
Algumas passagens da história de Iansã a relacionam à antigos cultos agrários africanos ligado à fecundidade, e é por isso que a menção ao chifres de novilho ou búfalo, símbolos de virilidade, sempre surge em suas histórias. Iansã é a única que pode segurar os chifres de um búfalo, pois essa mulher cheia de encantos foi capaz de transforma-se em búfalo e tornar-se mulher da guerra e da caça.
Oyá é a mulher que sai em busca do sustento; ela quer um homem para amá-la e não para sustentá-la. Desperta pronta para a guerra, para a sua lida do dia-a-dia, não tem medo do batente: luta e vence.

Eram duas ventarolas - Iansã e Iemanjá


Iansã - Hino


Não basta apenas ....


ESSÊNCIA DO BUDISMO


PENSAMENTO DE MILTON NASCIMENTO

N







terça-feira, 30 de abril de 2013

Os pontos coincidentes entre os rituais de iniciação na África e os praticados no Candomblé, aqui no Brasil.

 

Para alguns povos da África Bantu, a iniciação sacerdotal, era coletiva e dava-se em locais especiais para tal fim que, dentre outros, tinham o nome de “inzo ia Nzambi (casa do Deus).Uma das finalidades principais da vida reclusa, é mudar a personalidade do noviço. Durante o período de reclusão, não reconhece os seus parentes, fala uma outra língua e recebe um novo nome. Nunca mais poderá ser chamado pelo nome antigo. Reaprenderá todos os seus costumes quando sair da clausura. O tempo de reclusão pode variar de 3 a 9 meses.

 Foto: Um-Bararu tribe, South kurdufan,Sudan

A vida diária nas “casas de recolhimento” é muito pouco conhecida em razão do rigoroso segredo guardado. Sabe-se, entretanto, que só bebem em uma vasilha de barro, raspam-lhes o cabelo e, embora estejam convivendo jovens de ambos os sexos, os contatos sexuais são absolutamente proibidos, sob as mais severas penas que, antigamente, podiam variar da morte à escravidão.O motivo de receberem um novo nome, é porque ao recolherem-se “morreriam” para o mundo profano, para “nascerem” já iniciados.Todos os dias recebem lições sobre o comportamento que devem adotar daí por diante, a maneira de comer, beber, vestir, etc. Aprendem, também, cantos e danças em honra à divindade, bem assim as fórmulas mágicas de bênçãos. Fabricam, utilizando fibras vegetais, objetos religiosos, colares e pulseiras de contas, etc.Se prestarmos atenção ao texto acima, veremos que são muitos os pontos coincidentes entre os rituais de iniciação na África e os praticados no Candomblé, aqui no Brasil. São as heranças negro-africanas.

Fonte: Africanas Raízes

Cauanã uma indumentária africana

Indumentária africana

Cauanã (origem tsonga) é o nome que se dá, em Moçambique, a um pano que, tradicionalmente, é usado pelas mulheres para envolver o corpo, fazendo às vezes de saia, podendo ainda cobrir o tronco e a cabeça.
Durante o aleitamento os bebes ficam em contato físico permanente com as mães que, ao longo do dia, carregam-nos nas costas, embrulhados numa Cauanã especial, o ntehe.
Utilizada largamente em Maputo, a Cauanã é vendida por ambulantes.
A riqueza de cores e motivos constitui-se numa característica da riqueza cultural do país.
 
As origens da Cauanã

Na África oriental onde se fala suaíli, diz-se que este modo de vestir surgiu
Em meados do século XIX, quando as mulheres começaram a comprar lenços (em suaíli diz-se leso) de tecido de algodão estampado e colorido, trazido pelos mercadores portugueses do Oriente para Mombaça.
Em vez de comprar um a um, mandavam cortar seis quadrados de uma vez, dividiam este pano ao meio e coziam o lado mais comprido fazendo uma capulana de 3x2 lenços.
Depois era só envolver o corpo, amarrar com mais ou menos estilo e a moda impunha-se à medida que cada vez mais mulheres faziam o mesmo.
Claro que os comerciantes não tardaram em encomendar aos fabricantes, na Índia ou noutros lugares da Ásia, não apenas lenços mas panos com a largura e o comprimento que as mulheres pretendiam.
O estampado das capulanas era inspirado no sari indiano e no sarong indonésio, com os motivos maiores no centro e uma barra a toda a volta.
Nos nossos dias os motivos são cada vez mais ao gosto africano, procurando os nossos diligentes comerciantes asiáticos ir ao encontro dos gostos e preferências das suas clientes.
Há uma coisa que distingue a Cauanã que se usa em Moçambique das que vêm dos outros países mais ao norte:
Aqui não se usam as legendas impressas que caracterizam as capulanas do Malawi, Quênia ou Tanzânia e raramente se veem retratos de dirigentes políticos ou religiosos.
Foi imortalizada na literatura de Marcelo Panguana.
.trecho do poema:

Retalhos da vida, revolteando as entranhas de quem as escuta.
Atenção o que aqui se conta, está a acontecer agora!, em qualquer parte do mundo.
E tu bailas, Maria, o streep-tease das batucadas da tua amargura, que a embriaguez revolveu-te a língua.
Desatas o lenço e a capulana.
Da blusa já levantada, espreitam os seios surrados de mil beijos, desfraldas as cortinas dos teus segredos, és indecente, Maria!
Porque escondes os olhos, Maria?
Talvez te envergonhes dos teus actos, talvez te arrependas do teu relato, ou mesmo te revoltas contra a sociedade que te conduziu aos caminhos da tragédia.
As cicatrizes do amor rasgaram as crostas e jorraram um líquido sangue que escorre pelas curvas das tuas pálpebras.

outro poema: 


 

Quem És Tu, Moçambicana?
Do norte de Moçambique vislumbro-te,
mulher que julga o mundo
através de uma foto indefesa.
Moçambicana coberta desse pigmento
que provem da terra,
pareces o que jamais no meu mundo existiu.
Esse pano que levas na cabeça,
é para te proteger do sol por demais quente?
Ou é para transpareceres
os costumes do teu místico local?
Estátua imóvel no silêncio vivo,
olhas-me desafiando-me,
para onde me queres levar?
Olho-te...
procurando saber que omites
com o teu olhar sábio,
procurando encontrar parecenças
comigo na tua expressão,
desejando sentir aquilo
que só tu me podes dar.
Mãe, avó, sábia, feiticeira,
protectora, simples mulher,
quem és tu mulher revestida
pela magia da nossa Mãe?

 
Nelson Ngungu Rossano - poeta neo-afro-luso mestiço
Fonte:Blog Afro África foto de Ana Lúcia Rabello.

sábado, 27 de abril de 2013

Umbanda - Sincretismo

A Umbanda é uma junção de elementos africanos (orixás e culto aos antepassados), indígenas (culto aos antepassados e elementos da natureza), católicos (o europeu, que trouxe o cristianismo e seus santos que foram sincretizados pelos negros Africanos), Espiritismo (fundamentos espíritas, reencarnação, lei do carma, progresso espiritual).


 A Umbanda prega a existência pacífica e o respeito ao ser humano, à natureza e a Deus. Respeitando todas as manifestações de fé, independentes da religião. Em decorrência de suas raízes, tem um caráter eminentemente pluralista, compreende a diversidade e valoriza as diferenças. Não há dogmas ou liturgia universalmente adotadas entre os praticantes, o que permite uma ampla liberdade de manifestação da crença e diversas formas válidas de culto.

Seu principal lema é dar de graça o que de graça receber com amor, humildade, caridade e fé.

Há discordâncias sobre as cores votivas de cada orixá conforme a região do Brasil e a tradição seguida por seus seguidores. Da mesma forma quanto ao santo sincretizado a cada orixá.


Normalmente o sincretismo religioso de orixá e santo católico é feito da forma abaixo:

    Exu -     Santo Antonio, no Rio de Janeiro, chamado de Bará, no Rio Grande do Sul.
    Ogum - São Jorge, principalmente no centro-sul do Brasil e Santo Antonio, na Bahia.
    Oxóssi - São Sebastião, principalmente no centro-sul do Brasil, e São Jorge, na Bahia.
    Xangô - São Jerônimo, São João Batista e São Miguel Arcanjo.
    Iemanjá - Nossa Senhora dos Navegantes e Nossa Senhora da Glória.
    

    Oxum - Nossa Senhora da Conceição.
    Iansã - Santa Bárbara.
    Omolu - São Roque e São Lázaro.
    Nanã - Sant'Anna.
    Ibeji - Cosme e Damião.
    Oxalá - Jesus Cristo.
    Zambi ou Olorum - Deus.

Fonte: https://pt.wikipedia.org

Carta Magna de Umbanda

 “A Umbanda como religião, tem em seu fundamento como base a crença em um único Deus (monoteísta), porém sua estrutura se estende através do panteão de Divindades denominadas de Orixás, com linhas e sublinhas de espíritos guias. Dando por verdade que a religião teve as influências das religiões Indígena, Africana, Kardecista e Católica”.



 
Todas estes aspectos dentro da religião de Umbanda se sustentam como fonte de atuação através da prática caritativa, assistencialista e religiosa aos que a ela recorrem. A Umbanda, como religião, atua na elevação e educação religiosa, praticando apenas trabalhos de Ordem Luminosa. 

Entende-se que a religião de Umbanda, respeitando suas influências, é genuinamente brasileira, com duas interpretações em sua origem. Primeiro, que ela é milenar em suas atribuições espirituais em relação a manifestações. Segundo, que se iniciou através do Médium Zélio Fernandino de Moraes, em 15 de Novembro de 1908, em Neves, Niterói, através do Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Umbanda

Dia da terra - Gaia


22 de Abril – Dia da Terra

O Dia da Terra foi criado pelo senador americano Gaylord Nelson, no dia 22 de Abril de 1970.

Tem por finalidade criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.




Mitologia Grega: 

A mitologia teve papel fundamental na transmissão de valores que soam familiares a nós ainda hoje.  Das noções de ciúme e de inveja, da soberba ao heroísmo, somos herdeiros de determinado jeito de pensar que nasceu ali.


Gaia, a segunda divindade primordial segundo a mitologia grega, surgiu apenas depois de Caos, representando a Terra. Com uma enorme potencialidade geradora, Gaia gera pontos, montanhas e seu principal filho e posterior esposo, Urano.
Com Urano, que representa os céus, Gaia tem vários filhos. Doze titãs, ciclopes e hecatônquiros. Como Urano previa o futuro e sabia que um de seus filhos iria tomar o seu poder, não deixava sua esposa Gaia dar a luz, então ela pediu a seus filhos Titãs que a ajudasse, porém apenas Cronos aceitou, castrando violentamente seu pai.  Futuramente, Cronos ( Zeus)  tomou o poder se tornando rei absoluto, como Urano previu.

Fonte: http://filhosdegaia.wordpress.com

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Hino da Umbanda

Nascido em 05 de Agosto de 1907 em Monção, Portugal, José Manuel Alves já em sua terra natal era ligado a Música, tendo dos 12 aos 22 anos tocado clarineta na Banda Tangilense, em sua cidade natal. Com pouco mais de 20 anos, em 1929, vem para o Brasil, indo residir no interior do estado de São Paulo.
Cego de nascença, José Manuel Alves foi, no início da década de 60, em busca de sua cura. Foi procurar a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade do médium Zélio de Morais, fundadores da Umbanda. Embora não tenha conseguido sua cura porque, segundo consta, sua cegueira era de origem cármica, José Manuel Alves ficou apaixonado pela religião e, ainda em 1960, fez o Hino da Umbanda para mostrar que esta Luz Divina, que vem do Reino de Oxalá, não é para ser vista com os olhos físicos, que voltarão ao pó, mas sim com olhos do espírito, no encontro da mente com o coração …


O Hino foi apresentado ao Caboclo das Sete Encruzilhadas que gostou tanto do mesmo que resolveu apresentá-lo como Hino da Umbanda no 2º Congresso de Umbanda em 1961, sendo oficializado na 1ª Convenção do CONDU-Conselho Nacional Deliberativo de Umbanda em março de 1976.
Para a Umbanda, e para vários Terreiros compôs diversos pontos gravados por diversos intérpretes, como por exemplo, “Saravá Banda” gravado em 1961 por Otávio de Barros, “Prece a Mamãe Oxum” gravado em 1962 pela cantora Maria do Carmo. Além destes temos: “Pombinha branca” (com Reinaldo Santos), “Ponto de Abertura” (com Terezinha de Souza e Vera Dias), “Ponto dos Caboclos”, “Prata da Casa”, “Prece a Mamãe Oxum”, “Xangô Rolou a Pedra”, “Xangô, Rei da Pedreira”, “São Jorge Guerreiro”, “Saravá Oxóssi”, “Homenagem à Mãe Menininha” (c/ Ariovaldo Pires), Saudação aos Orixás, além do Hino da Umbanda.
FONTE: http://filhosdegaia.wordpress.com/

Umbanda

A Umbanda é uma religião brasileira, que sincretiza vários elementos do catolicismo, do espiritismo e das religiões afro-indígena-brasileiras. 




A umbanda irradiou-se a partir do Rio de Janeiro, com uma tradição espiritual originada no culto dos banto às almas dos antepassados. Tais espíritos formam na religião duas grandes categorias: os espíritos de luz, quais sejam Caboclos e Pretos-velhos, e os espíritos das trevas ou Exus.


A noção básica é a da reencarnação, segundo a qual o umbandista que obedece às injunções do culto reencarnará numa situação social superior, formando uma cadeia sucessiva, até à bem-aventurança final.

Fonte: http://www.unicap.br/observatorio2